domingo, 24 de outubro de 2010

Amapá: Sizan Luis Esberci

Faltou governo, faltam propostas, sobrou a violência

A violência física e a virulência verbal não deveriam fazer parte da disputa democrática. Como também não deveriam fazer parte da democracia a omissão, a mentira, a manipulação, a compra de votos, o abuso do poder econômico e do poder político. É inaceitável, também, o uso de concessões públicas a seu favor por pequenos grupos em desvantagem para a maioria da população. A democracia é o embate das ideias de diferentes forças políticas, uma evolução da sociedade moderna. Mas há os que não se desapegam das raízes gregas considerando-a apenas o direito de uma casta, enquanto submetem os demais, a maioria, à subserviência e à apatia, como faziam os senhores com os escravos na sociedade grega.
Nos últimos anos, o Amapá viu sua situação de qualidade de vida deixar o grupo de estados medianos, 18ª posição (FIRJAN, 2000), para ir à penúltima posição (26º), junto com Maranhão (25º) e Alagoas (27º) (FIRJAN, 2007).
O índice FIRJAN de desenvolvimento dos municípios aborda indicadores de emprego e renda, educação e saúde. O índice do Amapá (0,5740) está abaixo da média dos estados brasileiros (0,6467) e significativamente abaixo da média brasileira (0,7478).
As quedas constantes no ranking revelam que enquanto houve crescimento nos demais estados, o Amapá não teve o mesmo desempenho. Pelo menos 15 estados brasileiros cresceram entre 20% e 30% e 9 estados entre 10% e 20% desde 2002. O Amapá ficou com o segundo pior desempenho do país – apenas 8,8%. (Site Chico Bruno)

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