terça-feira, 5 de outubro de 2010

Direto da Varanda: Chico Bruno

Nota indigesta

A jornalista Sonia Racy, em sua coluna Direto da Fonte, de O Estado de S.Paulo, de hoje (5) divulga uma nota indigesta para o Palácio do Planalto.
A nota dá conta que "o nome do 11º ministro do STF, que Lula indicará, terá de oferecer ao Planalto um ativo extra: ser totalmente a favor da Lei da Ficha Limpa. Assim, avalia o governo, ele assume a vaga, vota, desempata e mata de uma vez por todas as pretensões "esperneantes" dos políticos fichas-suja eleitos".
A nota envereda pelo que menos interessa ao Planalto no momento, que é comprar uma briga com o deputado federal Jader Barbalho (PMDB), senador eleito, que corre o risco de não ser diplomado por causa da Lei Ficha Limpa.
Lula e o PT contam com o apoio de Jader e de seus um milhão e setecentos mil eleitores para reeleger no 2º turno a governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT).
É por isso, que se recomenda muita atenção na leitura de determinadas notas.(Postado em 05/10/2010)

Eleição no Pará pode ser anulada
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, alertou nesta segunda-feira para a possibilidade de anular a eleição no Pará.
Na disputa ao Senado, 57% dos votos foram dados a candidatos banidos das eleições pela Lei da Ficha Limpa. O segundo e o terceiro colocados na disputa no Pará concorreram sem registro: Jader Barbalho (PMDB) obteve 1.799.762 votos e Paulo Rocha (PT), 1.733.376.
Lewandowski explicou que, pela lei, quando há mais de metade dos votos nulos em uma eleição, ela não tem validade. Seria necessário, portanto, realizar nova votação. O ministro informou que a situação será resolvida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, na proclamação dos resultados da votação.
- No caso do Pará, a lei em tese estabelece que se houver maioria de votos nulos será feita nova eleição. É possível que o processo tenha alguma particularidade que motive uma interpretação diferente. Não quero me pronunciar previamente até para não influenciar o TRE - analisou.
A indefinição ocorreu porque nem a Justiça Eleitoral, nem o Supremo Tribunal Federal (STF) conseguiram julgar os casos a tempo. O TSE já negou recurso a Barbalho, que recorreu ao STF. (Carolina Brígido, de O Globo-Postado em 05/10/2010)

Nenhum comentário: