sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Direto de A GAZETA...

Lucas Barreto supera Camilo e ganha último debate

Mostrando bem mais segurança e tranquilidade, Lucas Barreto falou de suas propostas para o governo, citando que o Amapá não precisa viver novamente as atrocidades do passado.
A menos de 72 horas das eleições do segundo turno, os candidatos ao governo do Estado Lucas Barreto (PTB) e Camilo Capiberibe (PSB) travaram ontem (28) um confronto direto no debate acalorado da TV Amapá. O formato do programa, com perguntas entre os candidatos, permitiu um embate sem rodeios entre o petebista e o peessebista. No primeiro bloco com temas determinados, Lucas e Camilo falaram sobre saúde, habitação, programas sociais e agricultura.
Lucas iniciou o bloco querendo saber quantos hospitais foram construídos no governo do PSB, porém o candidato peessebista preferiu falar naquilo que pretende fazer. O petebista lembrou que desde a década de 60 nenhum hospital foi construído no Estado e a corrupção na saúde começou no governo do PSB.
Na segunda pergunta quando o tema foi programas sociais, Camilo falou dos projetos criados no governo do PSB e quis saber sobre os projetos de Lucas para a área. O petebista aproveitou para dar o troco em relação às criticas do PSB ao governo do PDT. Lucas acusou o opositor de só falar do governo socialista quando interessa a ele, porém lembrou que o PSB faliu a CEA . Os dois trocaram acusações sobre apoios recebidos no segundo turno.
Na terceira pergunta sobre habitação, Lucas quis saber quantas casas o PSB construiu em oito anos de governo. O peessebista citou os loteamentos implantados pelo governo do partido dele e voltou a falar dos apoios recebidos pelo petebista.  Mostrando bem mais segurança e tranquilidade, Barreto falou dos projetos e recursos que pretende investir para a construção de moradia às famílias de baixa renda.
Na última pergunta do bloco, o tema tratado foi agricultura e abastecimento.  Camilo disse que pretende modernizar o campo e garantir transporte ao agricultor. Lucas voltou a dizer que o PSB nada fez quando governou o Estado por oito anos e teve a oportunidade de fazer. "O homem do campo precisa de tecnologia e asfaltamento das estradas, modernizando a agricultura" disse. Já Camilo lembrou que o PSB criou a feira do produtor e, se eleito, pretende ampliar o projeto e o acesso para o escoamento da produção no Estado. 
O apresentador esqueceu a treplica de Lucas, porém, logo após o intervalo foi garantido o tempo ao candidato. No segundo bloco com temas livres, cada postulante pôde perguntar sobre qualquer assunto ao adversário.
Sem ter como atingir o adversário, Camilo voltou a falar sobre as alianças políticas realizadas por Barreto. O assunto, por sinal, foi repetido toda vez que Capiberibe usou da palavra. Na resposta, Lucas lamentou a discussão e disse ter o apoio do povo, e alianças políticas se faz todo dia. Na replica, Camilo acusou Lucas de ser a continuidade dos atuais governantes.
Com direito a segunda pergunta, Lucas quis saber de Camilo sobre o Estatuto do Magistério, assunto considerado o "Calcanhar de Aquiles" do PSB. Na gestão de João Alberto Capiberibe, pai de Camilo, a Secretaria de Educação acabou com o Estatuto. Para desviar do assunto, o peessebista tratou de falar sobre a história de criação do Estatuto e procurou desviar a discussão para aquilo que pretende fazer, citando a proposta já conhecida de doar computador aos professores. Lucas defendeu melhoria de salários ao invés de doar computadores.
Na terceira pergunta do tema livre, Camilo procurou atacar o empresário Jaime Nunes, vice de Lucas na chapa ao governo. Na resposta, Lucas falou de todo o trabalho e a trajetória de Jaime em favor do crescimento do comércio e do pequeno produtor, negando que tenha escondido a participação do empresário na campanha.
Na quarta e última pergunta de tema livre, Lucas pediu uma avaliação do opositor sobre as gestões dos municípios de Macapá e Santana. O peessebista voltou ao velho tema dos apoios que Lucas obteve e tentando esconder que o prefeito de Santana, Antônio Nogueira, está ao seu lado, disse não se tratar de uma eleição municipal. Na replica, o petebista lembrou da diferença entre o desempenho das duas gestões e que as críticas de Camilo ao prefeito de Macapá se deve ao resultado da eleição de 2008, quando o atual prefeito derrotou o peessebista na disputa pela Prefeitura de Macapá.      
Em razão do horário de verão, o tempo do debate foi bastante reduzido e o terceiro bloco foi destinado apenas para as considerações finais. Em razão da significativa diferença no desempenho, o resultado do debate foi comemorado nas ruas de Macapá pela militância do PTB. (www.jornalagazeta-ap.com)

Um comentário:

Anônimo disse...

Legal! O meu candidato vai conquistar essa vitória. Maria Jarí