Fenômeno eleitoral do Amapá, o senador eleito Randolfe Rodrigues, do PSOL, será o mais jovem representante na história do Senado. Aos 37 anos, Randolfe obteve a maior votação no Estado com o slogan "são outros 500". Foram 203 mil votos para um eleitorado de 420 mil. O candidato eleito superou todas as votações do senador José Sarney no Amapá. O concorrente ao governo a quem se aliou, Lucas Barreto (PTB), foi votado por 96 mil eleitores. "O povo mandou o recado que quer mudança", diz. Tratado como uma celebridade nas ruas de Macapá, Randolfe deve ser o principal cabo eleitoral de Lucas para enfrentar Camilo Capiberibe (PSB) no segundo turno.
O desempenho fora do comum teve como combustível a operação da PF que prendeu o atual governador, Pedro Paulo (PP), e o ex-governador Waldez Góes (PDT). "No começo da campanha, não acreditava em vitória, tinha 5% das intenções de voto. Antes da operação, já subi um pouco, mas a candidatura cresceu mesmo após a operação da PF", diz. Randolfe foi deputado estadual por dois mandatos pelo PT, entre 1999 e 2006. Tentou mais um mandato, obteve 4,3 mil votos e não foi eleito por causa do baixo coeficiente eleitoral do PSOL.
Professor universitário de história e de direito, Randolfe foi do movimento estudantil e participou do movimento dos caras pintadas que derrubou da Presidência da República Fernando Collor de Mello, seu futuro colega no Senado pelo PTB de Alagoas. "É uma ironia. Eu e o Lindberg Farias [ex-líder dos caras pintadas e eleito pelo PT do Rio] seremos colega de Collor".
O futuro senador tem como prioridade modificar a distribuição de verbas federais do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Do total das receitas do Amapá, 80% têm origem no FPE. Randolfe acha pouco. "Esse cálculo do FPE é tão injusto que o STF já declarou que essa transferência não condiz com o mandamento constitucional do FPE. O STF determinou que o Senado revise os cálculos do fundo até 31 de dezembro de 2012. Por isso é importante essa bancada que vai ser eleita em 2011."
A inusitada aliança com o PTB é justificada como opção para derrotar as "oligarquias", representadas pelas famílias Capiberibe, Góes e Dias. "Foi uma opção pela renovação das lideranças", diz Randolfe, de estilo mais suave que o da ex-senadora de seu partido Heloisa Helena. Sobre o senador José Sarney (PMDB), da bancada do Estado, diz que terá relação "de respeito e de total independência". (Ana Paula Grabois no Valor Econômico-Postado em 06/10/2010).
O desempenho fora do comum teve como combustível a operação da PF que prendeu o atual governador, Pedro Paulo (PP), e o ex-governador Waldez Góes (PDT). "No começo da campanha, não acreditava em vitória, tinha 5% das intenções de voto. Antes da operação, já subi um pouco, mas a candidatura cresceu mesmo após a operação da PF", diz. Randolfe foi deputado estadual por dois mandatos pelo PT, entre 1999 e 2006. Tentou mais um mandato, obteve 4,3 mil votos e não foi eleito por causa do baixo coeficiente eleitoral do PSOL.
Professor universitário de história e de direito, Randolfe foi do movimento estudantil e participou do movimento dos caras pintadas que derrubou da Presidência da República Fernando Collor de Mello, seu futuro colega no Senado pelo PTB de Alagoas. "É uma ironia. Eu e o Lindberg Farias [ex-líder dos caras pintadas e eleito pelo PT do Rio] seremos colega de Collor".
O futuro senador tem como prioridade modificar a distribuição de verbas federais do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Do total das receitas do Amapá, 80% têm origem no FPE. Randolfe acha pouco. "Esse cálculo do FPE é tão injusto que o STF já declarou que essa transferência não condiz com o mandamento constitucional do FPE. O STF determinou que o Senado revise os cálculos do fundo até 31 de dezembro de 2012. Por isso é importante essa bancada que vai ser eleita em 2011."
A inusitada aliança com o PTB é justificada como opção para derrotar as "oligarquias", representadas pelas famílias Capiberibe, Góes e Dias. "Foi uma opção pela renovação das lideranças", diz Randolfe, de estilo mais suave que o da ex-senadora de seu partido Heloisa Helena. Sobre o senador José Sarney (PMDB), da bancada do Estado, diz que terá relação "de respeito e de total independência". (Ana Paula Grabois no Valor Econômico-Postado em 06/10/2010).
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