quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Gênio do Cinema

A voz do mudo

Um dos maiores vultos do cinema mundial Charles Spencer Chaplin, foi ator, diretor, escritor, produtor e compositor.
“O Carlitos” para os brasileiros, nasceu no dia 16 de abril de 1889, em Londres, Inglaterra, filho de artistas do Vanderville londrino. De família pobre teve uma infância miserável, ele cresceu um grande homem, o responsável pela criação do cinema mudo, embalou várias décadas com suas comédias que relatavam à vida real.
Embora tenham sido os franceses Lumiére (inventor do cinematógrafo), Miliès (exibiu o primeiro filme em público), e o inglês Griffith criador da linguagem cinematográfica psicológica clássica, com anseios em fazer uma arte popular de escalas épicas, foi a partir de Chaplin, esse gênio, que o cinema criou vida e foi considerado a 7ª Arte, e depois dele nunca surgiu outro igual até nossos dias.
Chaplin foi o criador da linguagem psicológica moderna, elaborava com a maior simplicidade sua arte para as massas e este foi o seu degrau para a escada da fama usando em seus filmes sentimento, comédia, romantismo, mostrando sempre o lado humano dos seus personagens.
Os críticos adoravam falar mal da sua figura, em relação ao seu trabalho e estilo de vida, levou muito tempo para que ele tivesse o seu valor reconhecido no ramo do cinema.
Acusado de comunista foi perseguido pelo Macarthismo e em 1952 viajou à Inglaterra e exilou-se na Suíça. Somente em 1971, aos 82 anos, retornou aos Estados Unidos para receber um Oscar Especial, o primeiro e único de sua vida.
Após 88 filmes, quatro casamentos e 10 filhos, Chaplin morreu milionário com 88 anos, na cidade de Corsier-vur-Vevey, Suíça, na manhã de natal de 1977, feliz ao lado da família e de sua última esposa, a que mais amou e conviveu por mais anos de sua vida.
Em 1988, a Academia de Hollywood contemplou Charles Chaplin com um Oscar e prestou homenagens pelo conjunto de obras consagradas ao cinema mundial.
Uma imagem vale mais do que mil palavras, se você quer dar crédito a quem merece e a quem criou essa política... agradeça a Charles Spencer Chaplin, para nós brasileiros o eterno “Carlitos”.

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