sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cotidiano

Tragédia no Rio

Não podemos deixar de registrar a nossa tristeza, diante das imagens que assistimos na televisão do grande desastre, decorrente das fortes chuvas no Rio de Janeiro.
No desempenho das minhas atividades jornalísticas, passei por inúmeras experiências e ajudei a salvar muitas vidas na cobertura de enchentes, incêndios, conflitos de terras, mas vejo que nada se compara a situação dramática que assistimos com tantas pessoas mortas.     
É considerada a maior tragédia climática da história do Brasil. A Defesa Civil confirmou nesta manhã de sexta feira (14) 510 óbitos.
As imagens que assistimos da população vitimada pela tragédia são muito fortes, tristes e desesperadoras. Alguns dizem “parece um filme de ficção”.
A previsão para as próximas horas é de mais chuva para a região, que está sendo castigada desde a última quarta feira (12).
De acordo com a Defesa Civil até o presente momento, além dos 41 mortos em Petrópolis, há registro de 225 vítimas em Nova Friburgo, 223 em Teresópolis, 17 em Sumidouro e quatro em São José do Vale do Rio Preto. A previsão é que haja cerca de 7.780 pessoas desalojadas, que estão na casa de parentes e amigos e outras 6.050 desabrigadas a espera de um abrigo público.
Como espectadora dessa tragédia, deixamos o nosso alerta às autoridades do nosso Estado, para que comecem a pensar em trabalho de prevenção junto às famílias que moram em locais de risco em caso de chuvas fortes. E esse alerta também que sirva à população, que joga lixo nas ruas, nos canais, e nas áreas de ressaca. O resultado inevitavelmente, quando a água da chuva subir, são doenças, prejuízos materiais e até de vidas.  Que fique o alerta para reflexão.
Com relação às pessoas que estão em estado desesperador por terem perdido suas famílias nessa tragédia do Rio de Janeiro e até mesmo São Paulo, só nos resta rezar e pedir a Deus resignação e conforto nesse momento difícil.

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