sábado, 3 de setembro de 2011

Laranjal do Jarí

O rio...
A cachoeira...
A floresta...
Até quando vamos contemplar essa imagem?

Rio Jarí ao fundo a Cachoeira de Santo Antônio

Esse rio é minha rua,
minha e tua mururé,
piso no peito da lua,
deito no chão da maré.


Pois é, pois é,
eu não sou de igarapé,
quem montou na cobra grande,
não se escancha em puraquê.


Rio abaixo, rio acima,
minha sina cana é,
só em falá da mardita
me alembrei de Abaeté.


Me arresponde bôto preto
que te deu esse pixé
foi limo de maresia
ou inhaca de mulhé.


( Paulo André Barata e Ruy Paranatinga Barata)

Foto: Cléia Soares

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