Ana Cristina Oliveira e Fábio Bittencourt / A TARDE
Depois de receber uma denúncia feita por um comerciante vizinho, de que a loja Agreste Tecidos, na Rua Almirante Barroso, no centro de Ilhéus, vendia tecidos hospitalares usados, a polícia foi ao local fazer uma averiguação e apreendeu, nesta quarta, 19, quase uma tonelada do material.
De acordo com a titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Ilhéus, Andréia Oliveira, entre os objetos havia lençóis, fronhas, jalecos médicos, luvas, máscaras, calças e camisas, todos usados e sujos com manchas de sangue.
Ainda, segundo a policial, entre os fardos recolhidos havia a inscrição "Material infectante", e, na rouparia, logomarcas de clínicas e hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco.
O proprietário da loja não foi localizado pela polícia, mas o filho dele, Bruno Santos, foi ouvido e, em seguida, liberado. Na delegacia, o rapaz afirmou que compra o material com nota fiscal, como sendo "restos de retalhos". Ele disse ainda que vendia os produtos para "lojas e casas de saúde da região".
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