Funai nega que vai enviar funcionário para negociar libertação de reféns de índios na divisa de MT e PA
Demétrio Weber / O GLOBOApós anunciar nesta terça-feira que o coordenador-geral de Índios Isolados e de Recente Contato, Carlos Travassos, viajaria até a aldeia Kururuzinho , na divisa de Mato Grosso e Pará, onde nativos da etnia kaiabi mantêm sete pessoas como reféns, a Fundação Nacional do Índio (Funai) voltou atrás e divulgou na noite desta terça-feira que Travassos não irá ao local. Segundo a assessoria de imprensa da Funai, uma proposta de negociação será feita via rádio, por meio da Coordenação da Funai em Colíder (MT).
A assessoria informou que o anúncio da ida de Travassos não passou de um erro de comunicação, já que o deslocamento do coordenador até a aldeia Kururuzinho nunca esteve previsto.
Cinco técnicos da Funai e dois funcionários da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) foram feitos reféns na comunidade, segundo notícia que chegou nesta terça-feira à sede da fundação, em Brasília. Os kaiabi protestam contra a construção de uma usina hidrelétrica em fase de licenciamento ambiental e a demora na demarcação física da reserva indígena.
Em ofício enviado à coordenação em Colíder, a presidência da Funai propõe que uma comissão de 15 índios vá a Brasília discutir a demarcação física da reserva.
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