Operação Mãos Limpas

Corrupção dá prejuízo de R$ 1 bilhão ao Amapá

Desde domingo (9), O Estado de S.Paulo traz a tona trechos das conclusões do inquérito da Operação Mãos Limpas, deflagrada pela Polícia Federal, em 10 de setembro de 2010 no Amapá.

A operação resultou na prisão do ex-governador Waldez Góes (PDT), do então governador Pedro Paulo Dias (PP), Júlio Miranda, presidente do Tribunal de Contas do Estado e do prefeito de Macapá Roberto Góes (PDT).

Incumbido de destrinchar o volumoso inquérito, o repórter Bruno Paes Manso, enviado especial a Macapá, passou vários dias na capital do Amapá.

Hoje (11), no terceiro dia de publicações sobre a operação, o repórter, com a colaboração de Isadora Peron, informa que a corrupção corria solta na Prefeitura de Macapá e no governo passado.

Segundo o inquérito da Operação Mãos Limpas, que atualmente se encontra no Superior Tribunal de Justiça (STJ) aguardando apresentação de denúncia foram constatados “sobre preços de 2.760%, alugueis de computadores mais altos do que o valor do equipamento, escritório de funcionários da Prefeitura de Macapá criado especialmente para fraudar licitações e empresas de transporte público cujo objetivo principal é a lavagem de dinheiro”.

Estima-se que o esquema de corrupção instalado no governo do Amapá, na Prefeitura de Macapá, no Tribunal de Contas do Estado e na Assembleia Legislativa, entre 2003 e 2010, tenha causado prejuízos de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Continue lendo. (www.chicobruno.com)