"Lula foi à minha casa pedir apoio", diz Sarney
A matéria mais relevante de hoje (10) é a entrevista exclusiva ao jornal gaúcho ZERO HORA, concedida pelo senador José Sarney (PMDB-AP), tetra presidente do Senado, aos repórteres Carolina Bahia e Fabiano Costa.
Na entrevista, Sarney fala sobre a vaia no Rock in Rio, defende sua polêmica gestão no Senado e justifica o uso de helicóptero da PM do Maranhão em passeio, entre outras coisas.
Sobre os royalties do petróleo, Sarney diz o óbvio, que “o subsolo pertence à União” e que “todos os Estados e toda a população devem participar das riquezas nacionais.”
Manhoso, ele reconhece que existe o problema de assegurar os direitos adquiridos pelos Estados produtores, mas defende que o que ainda vai ser explorado seja redistribuído entre todos os Estados.
Sobre a reforma política, Sarney diz que “até agora, não se conseguiu disposição política firme para fazer as mudanças necessárias. Nem por isso, deixam de ser tão inadiáveis.”
O senador pelo Amapá culpa “o voto proporcional uninominal, que não existe no mundo inteiro”, mas é adotado no país, como o “responsável por toda a desorganização política que o Brasil vive até hoje”.
Sobre a proposta do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), Sarney tem “um ponto de vista diferente”.
Ele diz que apresentou “alguns projetos sobre o voto distrital”, mas que evoluiu para uma solução mista e que também é favorável ao financiamento de campanha público puro, mas ressalva que “esse modelo não irá resolver os problemas de abuso de poder econômico em uma eleição”.
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