Os irmãos Pinheiro Borges
Para infelicidade geral da Nação, o Brasil não é um país sério.
A cada dia que passa se tem mais certeza disso. Os exemplos que comprovam a frase de um ex-presidente francês se avolumam no dia-a-dia do brasileiro.
Decididamente isso aqui é uma republiqueta de bananas com um povo ordeiro e pacato além dos limites suportáveis.
Um exemplo disso está presente na composição do Senado, onde pais, filhos e irmãos são suplentes de senador.
Um pai suplente com um nome estranho, o senador Reditário Cassol (PP-RO), no exercício do mandato do filho Ivo Cassol, surpreendeu o país ao defender, na tribuna do Senado, a volta do uso da chibata em presidiários que se recusarem a trabalhar na cadeia.
Um irmão suplente, o senador Geovani Borges (PMDB-AP), que ocupa a vaga de Gilvam Borges, de licença médica desde março, confessou que assumiu o mandato para que o irmão tivesse o tempo livre para conspirar contra o verdadeiro ocupante do cargo.
- Assumi, então, o mandato de Senador em seu lugar, enquanto ele persistiu lutando pela preservação da verdade.
O que Geovani não disse é que assume o lugar do irmão para que seus processos criminais subam para o STF sempre que estão na bica para serem julgados em instância inferior.
Aliás, no mandato anterior e no atual, Gilvam Borges foi beneficiado pelo tapetão felpudo da Justiça, por onde desfila com suas alpercatas, haja vista que não usa sapatos.
No discurso, Geovani revela a burla ao regimento do Senado cometida pelo irmão.
Vale lembrar, que mesmo licenciado, Gilvam recebe religiosamente o salário, assim como Geovani no exercício do cargo.
Vale lembrar, ainda, que Gilvam é aquele que flagrado empregando a mãe e a mulher em cargos de confiança no seu gabinete se saiu com essa pérola:
- Elas são de inteira confiança. Uma me pariu e a outra dorme comigo. (http://www.chicobruno.com/)
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