Um ministro na marca do pênalti
Roberto Maltchik e Gerson Camarotti / O GLOBO
Sob bombardeio intenso da oposição e até de setores da base governista, o ministro do Esporte, Orlando Silva, contava ontem com o apoio da presidente Dilma Rousseff, que elogiou sua disposição de prestar esclarecimentos ao Congresso. Ela disse, no entanto, que aguardará os desdobramentos das acusações e das investigações para traçar o futuro do ministro, responsável pela organização da Copa do Mundo de 2014. Mas o destino do ministro está nas mãos de sua capacidade de convencimento e de provar sua inocência, diziam ontem auxiliares da presidente, no Palácio do Planalto.
Sob bombardeio intenso da oposição e até de setores da base governista, o ministro do Esporte, Orlando Silva, contava ontem com o apoio da presidente Dilma Rousseff, que elogiou sua disposição de prestar esclarecimentos ao Congresso. Ela disse, no entanto, que aguardará os desdobramentos das acusações e das investigações para traçar o futuro do ministro, responsável pela organização da Copa do Mundo de 2014. Mas o destino do ministro está nas mãos de sua capacidade de convencimento e de provar sua inocência, diziam ontem auxiliares da presidente, no Palácio do Planalto.
No primeiro dia de visita à África do Sul, Dilma frisou que respeita o princípio da presunção de inocência, porém, não assumiu pessoalmente a defesa de Silva. Admitiu que "no passado" foram firmados convênios com organizações não governamentais (ONGs) "frágeis" e sem o controle adequado.
Dilma conversou com Orlando Silva ainda no sábado, por telefone, quando a revista "Veja" chegou às bancas com as denúncias de desvio de recursos no Esporte, em convênios com ONGs ligadas ao PCdoB, partido do ministro.
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